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O Grêmio não descarta assumir a gestão da Arena já no mês de março, quando mandará seus primeiros jogos da Libertadores. Com o final do recesso do judiciário, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo irá homologar o plano de recuperação judicial da OAS, aprovado dia 17 de dezembro pelos credores da empresa.
Vencida essa etapa, restará a aprovação do contrato por parte do Conselho Deliberativo do Grêmio. Antes de ir à votação no Conselho, o contrato de compra será examinado pelas comissões de assuntos legais e estatutários e de assuntos econômicos e financeiros e também pelo conselho fiscal, etapa que a direção espera ver superada com rapidez.
Em setembro, o Grêmio havia chegado a um acordo com a OAS e com os bancos Santander, Banrisul e Banco do Brasil para a conclusão do negócio. Para comprar a Arena, o Grêmio desembolsará R$ 384 milhões em um prazo de 19 anos. O pagamento do débito ocorrerá em duas partes. Na primeira, que vai durar sete anos, o clube paga R$ 168 milhões, em parcelas mensais de R$ 2 milhões aos bancos, para quitar o financiamento obtido junto ao BNDES para a construção do estádio.
Nos 12 anos seguintes, o pagamento será feito à OAS, que receberá R$ 216 milhões em parcelas mensais de R$ 1,5 milhão - o mesmo que o Grêmio hoje paga para acomodar os associados no quarto anel da Arena. O clube também cede a área do Estádio Olímpico, avaliada em R$ 180 milhões, à OAS.
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