
A fila por títulos aumenta a ansiedade a cada ano de seca no Grêmio. É um peso externo que entra no campo e pode atrapalhar, mas não há outra saída senão conviver com ele.
Douglas não fazia uma partida terrível diante do Novo Hamburgo quando foi substituído, antes do gol salvador de Bobô, mas ouviu vaias e ofensas no reservado.
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No México, o camisa 10 criou o lance que poderia ter mudado tudo diante do Toluca, naquele arremate para fora, rente ao poste, de Everton. Ainda cavou a expulsão de Velasco, dando vantagem numérica ao time. Mesmo assim, virou culpado pela derrota por 2 a 0 na altitude.
No intervalo, doming, na Arena Luan recebeu críticas de alguns torcedores mais exaltados e ia responder quando o experiente e líder Marcelo Grohe o puxou, evitando que o episódio ganhasse proporções maiores.
Não entendo as razões da antipatia de setores da torcida do Grêmio com Douglas e Luan. Quando algo parece não ir bem, são sempre eles os alvos.
No caso de Luan, então, é incompreensível. É o melhor jogador do time do Grêmio, titular absoluto da seleção brasileira olímpica.
O fato é que bater boca com torcedor não leva a nada, ainda que ofensas sejam duras de ouvir. Além do mais, só potencializa essa impaciência por títulos.
* ZH Esportes