
O Grêmio que tentará buscar um ponto no mínimo nos 2,8 mil metros de altitude de Quito dispõe de 24 dias. Precisará mudar em três rápidas semanas, recuperar o espírito e o futebol do segundo semestre de 2015.
A bola está na mão de Roger Machado. A LDU é um fantasma. Os brasileiros não dormem quando viajam ao Equador. As dores de cabeça chegam, as pernas pesam, o pique diminui, o ar não vem e a bola corre mais. O ambiente é inóspito.
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O treinador usará o Gauchão como laboratório. Tudo começa no final da tarde deste domingo em Erechim. Uma Copa Libertadores da América é prioridade sempre.
Marcelo Oliveira e Maicon estão fora. Não é nada que preocupe, poucos lamentam a ausência. A má fase envolveu a dupla, assim como travou o jogo de Douglas. Pelo menos, Lincoln parece pronto.
Walace, melhor jogador do meio-campo tricolor, volta. Marcelo Hermes marca melhor do que busca o ataque. A lateral direita é um problema. Ramiro se perde nos passes, apesar da dinâmica do seu jogo.
O Grêmio disputou quatro jogos na Libertadores. Dos 12 pontos possíveis, ganhou cinco. É um aproveitamento pífio. Como o coletivo vai mal, a desorganização tática é clara, as individualidades afundam também.
Revelação em 2015, Roger tem nas mãos o grande problema dos primeiros três meses da nova temporada. Fazer o Grêmio jogar, ganhar, avançar na competição. O banco de reservas não tem a riqueza que merece uma competição como a Libertadores. Faltou dinheiro, um pouco de planejamento.
O Grêmio terminou 2015 com uma base interessante. Mas 2016 não ofereceu o recheio necessário, fora Miller Bolaños. Não tem como esconder os problemas nas laterais e nos zagueiros do lado esquerdo de Geromel. A falta de um meia.
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