
Aos 23 anos, Luan encontrou maioridade no futebol. Jogadores com seu perfil trocam de país antes mesmo dos 20 anos. Por diferentes motivos – temperamento é um deles –, ficou. Será difícil encontrar um posto para o atacante entre os grandes da Inglaterra, Alemanha ou Espanha. A China é um caminho mais rico e óbvio.
Enquanto não sai – a janela de agosto é uma tentação–, Luan se mantém como o principal jogador do time. O gol de falta contra o Juventude, neste domingo, na Arena, é apenas um exemplo da sua qualidade.
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Parte da torcida ainda não o aceita, o que é inacreditável. É certo que o Grêmio ganha força de time competitivo quando Luan está nos melhores dias. Ele é capaz de criar, driblar e passar. Produzir as jogadas mais diferentes e legais. Marca gols. Tivesse o espírito assassino de um centroavante, faria o dobro e seria reconhecido como um grande goleador – hoje é só goleador.
Luan, às vezes, se aborrece em campo. Parece esquecer que está de chuteiras e penetra num mundo paralelo só seu. Quando ganhar a companhia de Miller Bolaños e encontrar um Lincoln mais experiente, renascerá como jogador. Ficará mais ligado, as parcerias exigirão muito mais energia. Conhecerá outra realidade, fama, prêmios, um novo e espetacular caminho, que poderá começar a se abrir já na Libertadores.
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