É bem possível que o líder do Brasileirão esteja entre nós quando começar a Olimpíada, na largada de agosto. O Grêmio terá uma retia final, digamos assim, mais suave que os paulistas com quem luta lá em cima na tabela. Aliás, essa inversão de posições pode acontecer já neste domingo. Enquanto o Grêmio pega o Sport na Ilha do Retiro – e o Sport, como todos sabem, está numa crise danada –, o Palmeiras vem a Porto Alegre encarar o Inter motivado pela chegada do ídolo Falcão e o Corinthians tem o clássico com o São Paulo no Itaquerão.
A tabela foi generosa com o Grêmio. As últimas quatro rodadas apontam apenas um jogo mais duro – São Paulo, em casa, já no outro domingo. Depois, só habitantes do subsolo da tabela: América-MG, em Belo Horizonte, e Santa Cruz e Botafogo, na Arena. Talvez seja motivado por isso que o presidente Romidl Bolzan Júnior tenha feito o cálculo de que 11 pontos nestes últimos 15 sejam suficientes para fazer o Grêmio fechar no alto o turno lá no ida 8 de agosto, quando todo o Brasil estiver com os olhos na Olimpíada.
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É verdade que Luan e Walace estarão com a seleção em busca da medalha de ouro. Mas o Palmeiras também não terá Gabriel Jesus quando tiver pela frente o Atlético-MG (C) e a Chapecoense, no oeste catarinense. É bem verdade que Botafogo, no Rio, e Vitória, no Allianz Parque estão longe de serem assustadores.
O Corinthians não terá baixas por causa da seleção olímpica. Mas sua tabela na reta final é dura. Depois do São Paulo no domingo, recebrá o Figueirense, de Argel, e sairá para encarar Inter e Atlético-PR. Fechará o turno com o Cruzeiro.
Diante desse quadro, o maior desafio de Roger será mesmo encaixar Bolaños no lugar de Luan. Se conseguir isso, tem grandes chances de ver a Olimpíada como líder do Brasileirão.
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