
O pedido da oposição do Grêmio de adiamento da eleição presidencial para dezembro, depois da decisão da Copa do Brasil, foi rejeitado pela comissão eleitoral. Em reunião na tarde desta sexta-feira, os membros do colegiado optaram por indeferir a solicitação da candidatura de Raul Mendes da Rocha. Assim, o pleito se manterá na data de 12 de novembro.
A decisão da comissão eleitoral foi tomada com base no artigo 58 do estatuto do clube. O texto define que o pleito deve ocorrer "a cada três anos, na primeira quinzena de novembro, para eleger o presidente e os vice-presidentes do GRÊMIO, exceto quando houver apenas uma chapa aprovada pelo Conselho".
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Outro ponto levantado pela comissão é sobre a requisição de 30 urnas eletrônicas junto ao Tribunal Regional Eleitoral, já definida para o dia 12 de novembro. E também da estrutura de votação pela internet, já acertada com a Procergs. Nos dois casos, a mudança de data geraria custos extras ao clube. Além disso, qualquer alteração no cronograma da eleição teria de passar pela apreciação do Conselho Deliberativo.
– Não há prazo hábil para convocar uma nova sessão extraordinária antes do dia 12. É um assunto que teria que passar por votação – explica Francisco José Moesch, presidente da comissão eleitoral.
A reunião da comissão nesta sexta-feira contou com a presença do vice-presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Bugin, representando o presidente Carlos Biedermann, que está em viagem.
– A decisão da comissão eleitoral foi de que não há como fazer o adiamento em função dos prazos – confirmou Bugin a ZH.
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