
A classificação à final da Copa do Brasil marca o retorno do Grêmio pela oitava vez à decisão da competição. E também marca a quarta presença de Renato Portaluppi na disputa pelo título. O técnico tricolor tem um histórico positivo na hora de decidir o torneio: nas três finais anteriores – uma como jogador e duas como técnico –, Renato tem dois títulos conquistados.
1990 – Flamengo
Campeão como jogador
A primeira final de Renato foi logo na segunda edição da Copa do Brasil. Defendendo o Flamengo, o então camisa 7 levou o time carioca ao título em 1990. Capitão rubro-negro, em um elenco que tinha Júnior, Zinho, Djalminha, Gaúcho e Marcelinho Carioca – além de Ailton, autor do gol do título brasileiro do Grêmio em 1996 –, Renato anotou um gol na campanha, contra o Náutico, pela semifinal. Ele fez o segundo gol no empate em 2 a 2, no jogo de volta, após o Flamengo ter vencido a ida por 3 a 0. O ponteiro também levou um cartão vermelho, contra o Bahia, pelas quartas de final.
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2006 – Vasco
Vice-campeão como técnico

A carreira de Renato como treinador começou a decolar a partir da sua campanha com o Vasco, em 2006, levando o clube à final da Copa do Brasil. Os cariocas passaram por Botafogo-PB, Iraty-PR, Criciúma, Volta Redonda e Fluminense antes de encarar o Flamengo, na final – em uma curiosa sequência contra três clubes do Rio. Na final, disputada em dois jogos no Maracanã, o Flamengo levou a melhor no clássico, vencendo as partidas por 2 a 0 e 1 a 0. O Vasco tinha como principais destaques o meia Morais e o atacante Edílson.
2007 – Fluminense
Campeão como técnico

Um ano depois do vice com o Vasco, Renato ajudou o Fluminense a conquistar seu primeiro título nacional desde o Brasileirão de 1984. O tricolor carioca passou por Adesg-AC, América-RN, Bahia, Atlético-PR e Brasiliense antes da final, contra o Figueirense. O primeiro jogo, no Maracanã, terminou empatado em 1 a 1, mas o Flu buscou o resultado em Florianópolis e foi campeão ao vencer a decisão por 1 a 0, com gol de Roger Machado. O elenco carioca já tinha a base do time que foi vice-campeão da Libertadores do ano seguinte, com destaque para Thiago Silva, Cícero, Thiago Neves e Carlos Alberto – o atacante Rafael Moura também fazia parte do grupo.
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