
Renato Portaluppi rebateu a decisão da Fifa de não reconhecer os títulos mundiais conquistados em competições que não foram organizadas pela entidade. Por meio de sua assessoria de imprensa, o atual técnico gremista, responsável pelos dois gols na vitória sobre o Hamburgo na final de 1983, lamentou a nova postura:
– A Fifa tem que se preocupar mais em conter a corrupção dentro da casa dela do que ficar tirando título de clube que foi lá e ganhou honestamente, dentro de campo – reclamou.
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A Fifa confirmou, em nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo, que não reconhece os títulos da Copa Rio e das Copas Intercontinentais como Mundiais de Clubes. Com isso, apenas os torneios organizados pela própria entidade - em 2000 e, de forma ininterrupta, desde 2005 - são considerados oficialmente, e o título do Grêmio em 1983 não é validado como Mundial pela entidade.
Com a nova interpretação, além da conquista do Grêmio, o título do Palmeiras na Copa Rio de 1951 e de Santos (1962 e 1963), Flamengo (1981) e São Paulo (1992 e 1993) na Copa Intercontinental não são considerados equivalentes a um Mundial de Clubes pela entidade.
"A Fifa reconhece e valoriza as iniciativas de estabelecer competições de clubes de dimensões mundiais ao longo da história. Esse foi o caso de torneios envolvendo clubes europeus e sul-americanos, como a pioneira Copa Rio, jogada em 1951 e 1952, e a Copa Intercontinental", diz a nota enviada ao jornal paulista.
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