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Assisti a, pelo menos, sete jogos da Chapecoense neste ano. Vi, por exemplo, o time empatar em 1 a 1 com o Nacional-URU em casa, virar um jogo inacreditável com o Zulia e ficar no 0 a 0 com o Cruzeiro, resultado que a eliminou da Copa do Brasil e precedeu uma confusão nos vestiários.
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Em todas essas partidas, vi mais do que um time bem organizado por Vagner Mancini. A Chape remontada depois da tragédia em Medellín é uma equipe que herdou a bravura daqueles heróis e passou a jogar por eles e para confortar uma cidade castigada pela dor.
Cada jogo na Arena Condá é disputado como se fosse uma decisão de campeonato. Por isso considero a partida desta noite o mais duro teste gremista desde que Renato encontrou o equilíbrio do time. Ainda mais que será sem Geromel. O jogo pode valer a liderança. Mas, para chegar lá, o Grêmio precisa passar pelo desafio da Arena Condá.