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São 118 jogos pelo Grêmio desde 2014, quando passou ao grupo profissional. Na maioria deles, como alternativa no banco de reservas. Sempre que chamado, contudo, o atacante Everton tem dado uma resposta altamente positiva.
Quarta (28), contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, foi dele o quarto gol. Já é o quinto na temporada. O ponto alto, claro, foram os três na goleada de 6 a 3 contra a Chapecoense, marcados em um intervalo de apenas 21 minutos.
O segredo é entrar concentrado, mesmo que para jogar poucos minutos, explicou Everton, durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira.
– Quem está no banco procura estar concentrado durante a partida porque sabe que, a qualquer momento, pode entrar e resolver– afirmou, antes de acrescentar que é preciso manter-se atento a todos os detalhes: _ Ficamos olhando onde tem mais espaço, onde o adversário está dando mais brecha para, quando entrar, explorar esses pontos fracos.
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Everton viveu sua melhor fase sob o comando de Roger Machado. Foi um período em que assumiu a titularidade e, com frequência, ouvia do técnico que precisava parar de se boicotar e deixasse vir à tona toda a sua capacidade.
Um fator, porém, impediu que o número de oportunidades fosse maior.
– Tive a infelicidade de, em alguns momentos, me machucar. Fiquei muito triste com isso – comentou, sem se considerar um talismã por entrar e sempre fazer gols.
A oportunidade de atuar ao lado de Bolaños o anima. O equatoriano volta ao time 66 dias depois de um longo tratamento para a lesão muscular sofrida no final de abril, em jogo contra o Guaraní-PAR, pela Libertadores.
Se for mantido o modelo tático habitual, Everton será o atacante mais avançado e Bolaños comporá a linha de três jogadores, centralizado.
– Ele é um jogador incontestável, sabemos de sua inteligência. Jogar ao lado dele, assim como de Luan, se torna fácil. Com um passe, pode nos deixar na cara do gol. Só quem tem a ganhar são os atacantes – diz Everton.
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