
Ainda repercute entre os torcedores o estilo de jogo adotado pelo Grêmio na vitória por 1 a 0 contra o Godoy Cruz, terça (4), em Mendoza, pelas oitavas de final da Libertadores.
Em vez do futebol vistoso, de troca envolvente de passes e maior posse de bola em relação ao adversário, como tem ocorrido quase sempre, o time simplificou com ligações diretas para o ataque e aplicada marcação.
Em vez de críticas, a nova forma de atuar tem merecido elogios. Segundo o volante Arthur, o jogo ensinou ao Grêmio que nem todas as partidas serão iguais.
– Essa vitória agregou uma virtude ao nosso time, que é saber encarar jogo como tem de ser encarado. Nem todos os jogos são iguais. Estava chovendo, campo um pouco escorregadio, um time que chega bastante duro, sempre briga por todas as bolas – comentou o jogador, nesta quinta (6).
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Prevaleceu, conforme Arthur, o espirito de solidariedade, algo que é cobrado dos jogadores com insistência por Renato. Se a partida não se resolve de uma forma, outra solução precisa ser encontrada. Tudo é fruto, conforme o jogador, da enorme experiência do treinador em seu tempo de atleta.
– Nosso time não tem vaidades. Todos correm um pelo outro. Sabemos sofrer o jogo quando tem de sofrer. Gostamos de jogar com a posse de bola, mas nem sempre é isso que acontece. Temos a humildade de correr atrás do adversário, marcar– salienta Arthur.
Nas conversas de vestiário, de acordo com o volante, Renato deixa claro que não será em todas as partidas que o Grêmio terá 60% de posse de bola ou criará "30 chances de gol". Há ocasiões em que será preciso uma postura mais retraída e reforçar a marcação.
– Eu vinha pensando nisso no carro. Uma das virtudes do nosso time é saber ler o jogo – diz.
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