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Durante a semana, neste espaço, ressaltei a importância de escalar o máximo possível de titulares no jogo deste sábado (nove), contra o Vasco, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Argumentei, lembrei que a partida era importante para diminuir a distância contra o Corinthians, que pegou uma pedreira, contra o Santos, neste domingo (10), e perdeu. A derrota do coringão confirmou a previsão de Renato, de que o time paulista iria despencar na tabela. Claro, na fala de nosso técnico, havia um certo exagero, uma espécie de provocação sadia no meio do futebol. Mas, é claro, a gente sabia que o Corinthians não conseguiria seguir com aquela campanha de Real Madrid.
Lembrei, ainda, que seria importante a presença de alguns titulares, até para o que time não ficasse 10 dias sem jogar, contando a partir do jogo contra o Sport até o confronto contra o Botafogo, nesta quarta (13). De nada adiantou. Perdemos, e jogando mal, quase nada. Mais uma vez, perdemos uma baita chance de chegar perto do líder.
Claro, é óbvio que o Grêmio vira um time quase comum sem a presença de Luan e Geromel em campo, é fato. Mas, mesmo assim, tínhamos a obrigação de conseguir um resultado melhor contra o limitadíssimo time do Vasco. Afinal, fomos a campo com nomes como Edilson, Arthur, Cortez e Lucas Barrios, por exemplo. Mas não, o time protagonizou um dos três piores jogos do campeonato, como bem definiu Renato, após a derrota.
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Sinceramente, não sei se os jogadores estavam com a cabeça no jogo contra o Botafogo, ou se a equipe está "virando o fio", sentindo os muitos desfalques. Não quero crer na segunda opção. O jogo deste sábado me lembrou a derrota para o Cruzeiro, na Copa do Brasil. Parecia que os jogadores estavam com o freio de mão puxado, ou achavam que fariam o gol na hora que bem entendessem. Bressan, criticado aqui nesse espaço, teve mais uma boa atuação - Cortez que estava fora do lugar no gol do Vasco, ressalte-se. Barrios não foi nem sombra de outros jogos. Ramiro, também não.
A exemplo de outros jogos, desperdiçamos a chance de chegar perto do Corinthians. Desta vez, nem era time reserva, como nos jogos contra o Sport e Palmeiras, por exemplo. Renato mandou a campo o que tinha de melhor. E não deu. Agora, nos resta torcer para que a atuação contra o Vasco tenha sido uma exceção, e que voltemos ao patamar mostrado entre os meses de junho e julho. Com a volta de Luan, esperemos.