Na véspera de subir da equipe sub-23 para o grupo principal do Inter neste ano, o lateral-direito Diogo assistiu à reprise de Brasil x França pela Copa do Mundo de 2006. Na defesa do time de Carlos Alberto Parreira, havia Dida e Juan, titulares absolutos da Seleção à época.
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No domingo, os dois jogadores foram companheiros de setor do jovem lateral no empate colorado contra o Criciúma em Santa Catarina. E a tendência é que a formação, somados Ernando e Fabrício, prossiga até a parada da Copa.
- Me sinto privilegiado. A relação (com o grupo) é a melhor possível. Um dia antes de subir (para o time principal), estava olhando jogos antigos das Copas, e era Brasil contra França, em 2006. O Juan e o Dida estavam nesse jogo... Às vezes até me pergunto se é verdade - brinca Diogo.
O lateral revela a surpresa que teve quando conversou com o técnico Abel Braga antes da partida contra o Botafogo, sua primeira como titular no Brasileirão. Ele considera o momento "especial" e sua "oportunidade da vida" para se firmar no clube.
- O Winck voltava de lesão (contra o Botafogo), então imaginei que estava na frente. Um jogador vai motivando o outro a estar bem, e quem ganha com isso tudo é o Inter - afirma Diogo. - Sinto uma união muito grande, de respeito um pelo outro. Me senti em casa. Conheci o Abel agora e acredito que ele é um dos responsáveis por tornar a equipe tão vencedora - completa.
Com 21 anos - sete deles na Portuguesa -, Diogo chegou ao Inter em 2009. Depois, passou um ano emprestado ao futebol de Portugal. Retornou à equipe sub-23 e agora disputa posição no elenco principal com Gilberto e Cláudio Winck. Prefere não se comparar aos colegas, mas reforça a vontade de permanecer na equipe:
- Sou o menor de altura, e isso pode ser uma coisa negativa para mim. Mas sou rápido tanto para ir à frente quanto para voltar. Tento fazer na mesma intensidade. Vou dar o meu melhor, me esforçar, ouvir o máximo para crescer e convencê-los (diretoria e comissão técnica) que eu tenho condições de permanecer aqui.
