Leandro Behs
Seis dias atrás, Fernandão se foi. Um trágico acidente aéreo matou o ídolo colorado e capitão de 2006. Enquanto o corpo de Fernando Lúcio da Costa era velado no ginásio do Goiás, em Goiânia, milhares de torcedores do Inter transformavam a Avenida Padre Cacique em um funeral homenageando espontaneamente o camisa 9. Por eles, uma estátua a Fernandão já teria sido erguida no Beira-Rio.
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Foram esses milhares também que por amor transformaram o Centro de Visitantes do Gigante Para Sempre - o local onde ficava a maquete do novo Beira-Rio - em memorial. O Memorial Fernandão, como foi definido o local de culto ao herói colorado. Isso tudo ocorreu há uma semana. Pois bastou a primeira chuvarada atingir Porto Alegre para que as assinaturas e o carinho da massa a Fernandão também se fosse.
O Inter havia prometido colocar uma proteção no local, a fim de eternizar as lembranças dos torcedores. Não o fez. E, neste momento, todas elas estão indo embora, lavadas pelas águas.
Por que tanta falta de cuidado com coisas que são caras para as pessoas?
Em tempo: na noite desta sexta-feira, às 20h, na Igreja do Rosário, ocorrerá a missa de sétimo dia da morte de Fernandão.