
Pouco mais de 1 mês depois de o Brasil ser goleado por 7 a 1 pela Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, Paulo Roberto Falcão revelou que gostaria de ter treinado a seleção brasileira na competição. Segundo o ex-jogador, um dos grandes craques do Brasil no Mundial de 1982, essa era a intenção quando aceitou voltar ao Inter como técnico, em abril de 2011. à época, Mano Menezes estava à frente do time nacional.
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- Quando eu voltei em 2011 para o Inter, queria dirigir a seleção brasileira na Copa de 2014, mas houve um boicote da diretoria (do clube gaúcho) - disse Falcão, em entrevista concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
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O treinador, que fez história como jogador no Inter, ressaltou que não pôde contar com um bom time na sua última passagem pelo Beira-Rio. Na ocasião, ele comandou a equipe em 19 partidas, com apenas oito vitórias e cinco empates (aproveitamento de 50,9%). Pouco depois, assumiu o Bahia, levando o time à conquista do Campeonato Baiano depois de dez anos de jejum do time em estaduais.
Para Falcão, faltou liderança em campo durante a derrota para a seleção alemã, na semifinal do Mundial.
- Deu um apagão geral. É difícil ganhar da Alemanha, mas não dá para perder desse jeito. Faltou alguém dentro do campo para acalmar o time. Todo mundo ficou desesperado - disse.
Em relação à renovação da equipe após o fiasco na Copa, Falcão afirmou que manteria alguns jogadores. Se Daniel Alves e Marcelo fossem mantidos, ele escalaria três zagueiros, para que o apoio ao ataque fosse tranquilo.
- Neymar seria um segundo atacante. E buscaria um camisa 9 - contou.
Para ele, Dunga, escolhido como substituto de Felipão, amadureceu, mas precisará lidar bem com as críticas. Falcão assumiu o comando da seleção brasileira após a campanha ruim do time de Sebastião Lazaroni na Copa de 1990, mas também não teve sucesso. "Tentei fazer uma renovação também. Mas a qualidade não era tão boa quanto hoje. A safra na época era ruim", apontou o técnico.
