A derrota do Inter para o Vitória em Salvador nasceu de dois gols "absurdos", conforme definiu o técnico Abel Braga em entrevista coletiva após o jogo desta quarta-feira. Ele afirmou que a equipe não pode aceitar a forma como o adversário foi às redes, e ainda citou outras falhas, como nas partidas contra São Paulo e Atlético-MG.
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- É um absurdo sofrer os gols que sofremos hoje. Primeiro, o Richarlyson faz um gol de falta por cobertura. No segundo, eu tinha praticamente três zagueiros para um (do Vitória), porque o Dinei (centroavante) estava fora de campo. Não pode um jogador de quase 1m90cm tomar um gol de cabeça do Marcinho - disparou Abel.
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Para reverter a más fase, o treinador ressaltou que o grupo necessita retomar a confiança. São quatro derrotas em cinco jogos pelo Campeonato Brasileiro. Abel Braga aceita a pressão sobre seu trabalho, mas garante saber conviver com o momento difícil.
- Bobeamos. Somos nós que temos de reverter isso, e vamos reverter. Para mim, não estar ganhando é mais que pressão. Hoje não vou dormir. Mas amanhã busco forças lá de dentro. Já passei por situações muito piores. É um momento difícil. Tem que acreditar no grupo - comentou.
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Com relação à equipe que começou o confronto, Abel confirmou a manutenção de Wellington Paulista no lugar de Rafael Moura - citou maior movimentação do camisa 9. Lembrou que D'Alessandro fez uma função diferente, na qual atuou mais centralizado, tendo que marcar mais. Elogiou as atuações de Eduardo Sasha e Jorge Henrique.
Ao final, questionado sobre a aproximação do Grêmio na tabela - o time de Felipão empatou em pontos com o Inter, ambos somam 34 -, o comandante colorado foi seco:
- Ainda estou na frente do rival. E não perco (para o Grêmio) a não sei quantos jogos.