
Os técnicos treinam, viajam, jogam, envelhecem e não aprendem. De nada adianta plantar dois centroavantes nas imediações da grande área se a dupla não receber a assistência dos laterais ou dos meias. Dois atacantes estáticos não fazem o time mais ofensivo e nem atraem vitórias.
Com Wellington Paulista e Rafael Moura, lado a lado, em Salvador, Abel Braga alegrou a defesa adversária, facilitou a vida do Bahia e caiu no segundo jogo da primeira fase da Copa Sul-Americana.
O Inter já havia dançado na Copa do Brasil, também para um time do Nordeste, o Ceará. Perdeu o caminho dos dois torneios em menos de 30 dias e contra adversários inferiores tecnicamente. Ficou com o Brasileirão nos próximos três meses, a única estrada que pode oferecer uma vaga na edição 2015 da Copa Libertadores da América ou o título. A decepção nos dois torneios foi total.
Faltou tudo ao Inter na Bahia: futebol, qualidade, organização e determinação. O empate, o 1 a 1, não mostrou o que se passou na Arena Fonte Nova, um dos 12 estádios da Copa do Mundo.
Desenho Tático: Inter descompactado abusa dos levantamentos
Dida foi o melhor em campo. Não fosse o goleiro, os baianos poderiam ter marcado três gols. Com um chute de pé esquerdo de Alex, depois que a bola bateu na zaga e desviou do goleiro Marcelo Lomba, o Inter saiu na frente. O Bahia buscou o empate no segundo tempo. Achou o gol numa falha coletiva da defesa e do meio campo. Henrique correu sozinho no meio da grande área, usou a cabeça e desviou de Dida.
Colorado ZH: mais uma eliminação constrangedora
Abel mudou radicalmente o time no segundo tempo, tirou os dois volantes e lotou a equipe de meias e atacantes. Não deu certo, Nem poderia dar. O time parecia um amontoado de jogadores, com alguns jovens promissores perdidos no meio da desorganização geral.
O Inter decepcionou outra vez.
Confira galeria de fotos da partida em Salvador:
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