No último dia de novembro de 2014, na penúltima rodada do Brasileirão, 31 dias antes do final do ano, Taiberson e Valdívia marcaram dois gols e acertaram o retorno do Inter ao torneio-sul-americano.
O bom futebol dos jovens apareceu na hora da decisão. Nos melhores dias do Inter, os garotos da base sempre dividiram as responsabilidades de uma decisão com os cascudos. Tudo se repetiu, o Inter ganhou uma vaga na Copa Libertadores da América, edição 2015.
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O Palmeiras não aceitou a derrota óbvia, justa, natural. Tentou brigar no final. Bruno César acertou Fabrício. O desequilibrado zagueiro Lúcio tentou chutar jogadores adversários. A intranquilidade dos jogadores paulistas mostra que a Segundona está logo ali, tanto que alguns jogadores se comportaram como legítimos habitantes da Série B.
Cotação ZH: Fabrício é melhor do Inter na vitória sobre o Palmeiras
Com o Beira-Rio lotado, no melhor clima de Copa do Mundo, o Inter abriu o placar, sentiu o empate, mas recuperou-se depois e enfiou 3 a 1. Era um time de Libertadores contra um quase rebaixado, Faria cinco ou mais se tivesse jogado uma boa partida. Cometeu os mesmos erros da Era Abel Braga: lentidão, excesso de passes laterais e ausência de atacantes qualificados.
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Com um Alex desligado e um DAlessandro teatral, o Inter sentia falta dos seus melhores, dos cérebros, para decidir logo. Precisou então do coletivo, precisou suar, necessitou de Fabrício, o melhor em campo e autor de um dos gols. Chamou os jovens Taiberson e Valdívia, que substituiu Alex. Convocou o futuro.
Colorado ZH: somos loucos por ti, América
Se o jogo lembrou a média do Brasileirão, com passes errados, reclamações excessivas e muita correria, os jogadores agradeceram a torcida colorada depois da vitória. Agiram corretamente. Eles não ganharam sozinhos.
Os fãs entraram em campo, apoiaram, aplaudiram, gritaram, cantaram, fizeram o possível para acelerar o time. Conseguiram, os três pontos chegaram, era o que interessava. O prêmio é a vaga na Libertadores.
No saldo final, o sábado foi um espetáculo. Jogar bem, mal ou mais ou menos não importa. A porta da América está aberta outra vez.
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