
Novo técnico do Inter para a próxima temporada, Diego Aguirre tem ligação com o clube, tanto como jogador quanto como treinador. Nos campos, defendeu a equipe colorada no final dos anos 1980. Na casamata, impôs ao time de Falcão a doída eliminação da Libertadores de 2011, em pleno Beira-Rio. Veja abaixo os principais momentos da trajetória do uruguaio.
COMO JOGADOR
A trajetória de Diego Aguirre passa pelo Beira-Rio no final dos anos 1980, entre 1988 e 1989, com um jovem Abel Braga no comando do clube que chegaria à decisão do Brasileirão e faria boa campanha na Copa Libertadores.
À época, o impetuoso atacante chegava credenciado como herói da conquista da América pelo Peñarol, em 1987, quando marcou o gol do título nos acréscimos da decisão. No Inter, estava no banco de reservas e entrou no segundo tempo do célebre Gre-Nal do século, válido pela semifinal do Brasileiro de 1988, e vencido pelo Inter por 2 a 1. Na final, porém, a equipe sucumbiu diante do Bahia de Bobô e Charles.
Seus melhores momentos com a camisa colorada viriam na Libertadores de 1989, quando marcou cinco gols e foi artilheiro da equipe na campanha que chegou à semifinal, antes da decepcionante derrota para o Olímpia-PAR.
Depois do Inter, Aguirre ainda defendeu São Paulo e Portuguesa, e rodou pelo futebol boliviano, espanhol e chileno. Pendurou as chuteiras em 1999, aos 34 anos, no Rentistas, do Uruguai.
Em entrevista a ZH, em outubro, Aguirre já mostrava intenção de treinar um time brasileiro. Confira:
COMO TÉCNICO
A carreira como treinador se iniciou no pequeno Plaza Colonia, do Uruguai, em 2002. No ano seguinte, assumiria o clube em que é ídolo, o Peñarol, onde conquistou o primeiro título uruguaio.
A primeira passagem pela casamata dos carboneros se encerrou em 2004, e Aguirre ainda passou pelo futebol equatoriano, no Aucas, e pela seleção uruguaia sub-20. Retornou ao Peñarol em 2010 para seu momento mais exitoso como técnico.
Conquistou, naquele ano, seu segundo título nacional. Em 2011, eliminou o Inter de Falcão em pleno Beira-Rio no caminho para uma surpreendente campanha que levou a equipe à decisão, perdida diante do Santos de Neymar e Ganso.
O bom trabalho atraiu os petrodólares do futebol árabe, para onde Aguirre foi para treinar o Al Rayyan, onde encontrou Nilmar. Também comandou, por um curto período, o Al Gharafa, antes de retornar ao clube que o tirou do futebol sul-americano.
Não deixe de conferir a página do #ColoradoZH de cara nova: http://zh.com.br/inter

Acompanhe o Inter no Brasileirão através do Colorado ZH. Baixe o aplicativo: