Diogo Olivier: a crítica a Abel é o conjunto da obra no ano

O mérito do técnico do Inter nesta arrancada de quatro vitórias seguidas é sua incrível capacidade de administrar conflitos e unir os jogadores ao seu redor. A imagem de D'Alessandro torcendo na cabine do Orlando Scarpelli na virada inacreditável de 2 a 1 sobre o Figueirense é a prova. A raça do time foi incrível, buscando o gol salvador até o fim. Não é fácil uma união assim, ainda mais depois de dois anos nos quais as desavenças internas prejudicaram o rendimento. Abel Braga é mestre em lidar com pessoas.

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A crítica a Abel é o conjunto da obra no ano, com eliminações prematuras para Ceará e Bahia na Copa do Brasil e Sul-Americano. E a ausência de padrão de jogo e de bom futebol, o que será imprescindível para ser campeão da América. Por isso a torcida torce o nariz para sua permanência. É preciso mais para buscar o tri. É por isso que, quando entra o nome de Tite, no auge da carreira, a troca ao fim do ciclo de um ano surge como um avanço inevitável. O que não significa demérito para Abel.