Autodefinido como um jogador e técnico que passou por diversas experiências, Diego Aguirre afirma que não possui um esquema de jogo pronto. Em entrevista ao programa Arena SporTV, do canal SporTV, citou que já formou suas equipes com três zagueiros, no 4-4-2 e também no 4-2-3-1, este último que deixou transparecer ser o preferido. Porém, para o técnico do Inter, o que interessa é a situação de cada jogador.
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- O mais importante de tudo não é o sistema, é ter os jogadores para se adaptarem a ele. Não posso forçar um jogador a determinado sistema se ele não tem condições físicas e técnicas para isso. Prefiro analisá-lo individualmente - declarou.
O time ideal de Aguirre precisa de intensidade, com jogadores que pensem pela equipe. Segundo o treinador colorado, é possível escalar jogadores que não sejam tão rápidos e mesmo assim envolver o adversário.
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- Vamos ver o que vai acontecendo com o decorrer dos jogos. Eu acredito que um time pode jogar com muita intensidade com a bola, mesmo com atletas que não sejam tão rápidos. Alex, Aránguiz e D'Alessandro podem jogar juntos, têm muita qualidade. Mas não quero condicionar nada. Ainda preciso de tempo - frisou.
Sobre a Libertadores, ressaltou a dificuldade deste ano, em que a maioria dos grandes clubes sul-americanos estarão na disputa. Elogiou as chegadas de Nilton, Réver e Vitinho, disse que o Inter está formando uma equipe competitiva, mas que necessita de personalidade.
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Por fim, voltou à comparação do trabalho de treinadores brasileiros e estrangeiros em solo verde-amarelo:
- Se fizermos a lista de treinadores brasileiros que não foram bem aqui (no Brasil), talvez teremos mais de cem. É tão difícil para nós (estrangeiros) quanto para os brasileiros - resumiu.