
O adversário do Inter nesta quinta-feira conhece bem o plantel de Diego Aguirre. Martín Lasarte, técnico da Universidad de Chile, elogiou o grupo colorado ao falar sobre o confronto pela segunda rodada do Grupo 4. Apesar de reconhecer a qualidade do Inter, porém, o treinador da equipe chilena afirmou que o seu time também tem a obrigação de ganhar, após a derrota em casa para o Emelec na estreia.
- É o jogo entre os dois times que não somaram pontos. No nosso caso, temos a obrigação de vencer por termos perdido em casa. A Libertadores dá essa oportunidade de revanche. Mas sempre é complicado jogar no Brasil, ainda mais contra os times grandes, apesar de também ser lindo. Temos os nosso planos, mas vamos esperar a situação de todos os jogadores para ver. Ainda não temos o time definido - explicou.
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Uruguaio como Aguirre, Lasarte lembrou do enfrentamento que teve com o Inter pelo Nacional, em 2006, e destacou o que pretende fazer para não permitir o melhor desempenho de D'Alessandro e Aránguiz.
- Vamos tentar responder ao jogo do Inter. Apesar de precisarmos do resultado, estamos em Porto Alegre, e eles também têm obrigações. Qualquer time que vier aqui terá dificuldades, até mesmo o Real Madrid ou o Barcelona. Sei que o Inter treinou diferentes ideias, com seus jogadores acima da média. Não penso em marcação individual, mas em pressionar, tirar a tranquilidade de todos, não deixar tempo para que pensem com a bola.
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O técnico também falou sobre a chance de utilizar Maxi Rodríguez na partida. Contratado no início do ano, o ex-meia do Grêmio não tem condições de atuar o jogo todo, mas pode ser escalado justamente por conhecer bem o adversário dos chilenos.
- Ele está em Porto Alegre, contra o time que era o seu rival, e o futebol tem dessas coisas. Jogamos quase sempre no 4-3-3, e não pretendo mudar isso. Talvez use jogadores com mais posse de bola no meio, talvez pense em jogar mais à frente. Vai depender do que tivermos disponível.
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E o fato de enfrentar um Inter pressionado pode ser positivo para La U, reconheceu Lasarte.
- De começo, jogar fora de casa será negativo para nós. Mas, com o tempo, isso pode mudar. Se tivermos a posse de bola, se fizermos um gol... Jogar no Brasil envolve muitas coisas e situações, e nós temos nossas possibilidades. Somos capazes de fazer um grande jogo contra um rival complicado - completou.
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