
O balancete de 2014 do Inter já tem um número oficial. O do déficit: R$ 49 milhões. O número, recorde para o clube, obrigará a atual gestão a seguir reduzindo custos, a demitir funcionários e afetará também os investimentos no futebol para o segundo semestre. Segundo o planejamento para a temporada, a meta é diminuir o "Custo Inter" em R$ 20 milhões até dezembro.
- Ainda não recebi o balancete, mas estamos fazendo uma reengenharia para poder trabalhar com um déficit de R$ 50 milhões. Temos que adequar o nosso fluxo de caixa a esta nova realidade - admitiu o vice de finanças, Pedro Affatato.
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Conforme o dirigente, desde janeiro, a atual gestão vem realizando cortes mensais nos gastos do clube.
- Desde que assumimos, já reduzimos em quase R$ 1 milhão ao mês. E precisamos terminar o ano com uma redução de custos na casa dos R$ 20 milhões. Haverá demissões e redução de quadro - afirma Affatato.
E há exemplos. Somente para abrir o Beira-Rio em dias de jogos, houve uma redução de R$ 150 mil por partida (até o ano passado, custava R$ 350 mil para recebe jogos no estádio), com funcionários dobrando funções, a fim de compensar um quadro funcional que vem sendo enxugado. Profissonais da base também já deixaram o clube ou estão sendo substituídos.
- Estamos fazendo tudo isto para que o futebol seja minimamente afetado. Mas haverá alguma interferência, sim. Vamos reduzir custos, sem sucatear o futebol - comentou o vice de finanças do Inter.