No final de dezembro, entrevistei dirigentes do Peñarol para um perfil sobre Diego Aguirre. Ouvi de todos que o técnico era visto com frequência obervando treinos dos juvenis e juniores em Los Aromos, o CT dos carboneros.
Em apenas cinco meses, Aguirre não só descobriu o caminho dos guris do Inter como já deixou sua herança ao clube. William, Geferson, Rodrigo Dourado e a afirmação de Valdívia representam não um cheque ao portador, mas um carro-forte.
Neste começo de Brasileirão, Aguirre olhou outra vez para a categoria de base. Sem medo, buscou mais guris para completar o time e o grupo. Os colorados serão apresentados neste domingo, contra o Atlético-PR, a Silva, volante, 20 anos e 1m82cm, Silas, também volante, e a Artur, lateral-esquerdo. Silva começa como titular, já que Nico Freitas está suspenso. Artur e Silas ficam no banco. Mas como no Inter de Aguirre todos têm chance não é de se duvidar que entrem e joguem.
Técnico dos três na passagem pelo Beira-Rio, o técnico José Leão, campeão brasileiro sub-20 em 2014, fez rápida análise dos três guris, a quem destaca pela força na marcação.
Leia mais opiniões de Leonardo Oliveira
Silva - "É primeiro volante, camisa 5, daqueles que protegem a defesa. Foi muito bem na Copa SP e capitão do time. É de marcação forte."
Silas - "É mais segundo volante, tem intensidade e força. Tem tambpen como característica a chegada à frente e chuta bem tanto de direita quanto de esquerda. Tem muito vigor físico. Trabalhei com ele no estadual, é ca categoria 96. "
Artur - "Ele e Geferson são categoria 94, só que o Geferson chegou antes ao clube, tinha convocações para seleções de base, isso dava hierarquia. Geferson é mais clássico, tem mais técnica. Artur é de mais força, chega à frente com potência."
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