O melhor jogo de 2015 no Brasil não encontrou vencedor. Atlético-MG e Inter empataram em Belo Horizonte, com 20 mil testemunhas, no Estádio Independência. Fizeram uma partida de arrepiar.
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Quem piscou, olhou para o lado, perdeu lances fundamentais. Tanto que no primeiro minuto, numa falha da zaga, Lisandro López achou as redes de Victor, antigo freguês colorado. Nos último segundos, num confuso lance de grande área, o Galo empatou. A decisão foi de uma intensidade europeia.
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O Inter saiu na frente, foi alcançado, fez 2 a 1, mas sofreu o segundo gol no final. Resultado igual - e com gol fora de casa - precisa ser saudado. Os gaúchos festejaram menos porque já comemoraram a vitória antes do apito final.
- Foi ótimo - festejou o presidente Vitorio Piffero minutos depois do jogo, antes de entrar nos vestiário do time.
"Levamos um bom resultado para decidirmos no Beira-Rio", afirma Lisandro López
Piffero está certo. Na quarta-feira que vem, às 22h, em Porto Alegre, um empate, 0 a 0 ou 1 a 1, garante o Inter na fase seguinte da Libertadores. A vantagem é do locatário. É um bom começo de segundo jogo, de jogo de volta, de pura decisão.
Diego Aguirre surpreendeu. Deixou DAlessandro e Valdívia no banco. Usou Alex e Jorge Henrique. Enfiou o zagueiro Ernando como um lateral improvisado. Tentou fortalecer a defesa antes de atacar.
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O adversário sempre atacou mais, acertou duas vezes o travessão, perdeu gols e fez Alisson, que falhou no primeiro gol, um dos melhores em campo. Empatar em Belo Horizonte é sempre um feito. É um prêmio que se desfruta depois, em noite de decisão.
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Mesmo com menos posse de bola, envolvido pelo Atlético-MG, o Inter nunca se entregou. Guerreou e lutou. Buscou o resultado. Criou, atacou e teve chances de gol. Vai precisar fazer uma partida de exceção em Porto Alegre se quiser avançar no torneio e deixar o sempre perigoso Atlético-MG no meio do caminho. O empate serve. Mas nunca é bom abusar. Quem busca o empate, confia muito no 0 a 0, sempre perde.
*ZHESPORTES
