
O Inter fez um esforço danado para perder, mas não conseguiu. Por isso, somou um ponto milagroso em Campinas, pelo que não jogou. Do jeito que o time vai se desorganizando durante as partidas, Alisson será internado por estafa. Não é normal um goleiro ser tão exigido assim no futebol de competição. Foi um milagre o Inter não ter levado gol.
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Diego Aguirre está incorrendo no mesmo erro de Abel Braga, e não era assim quando chegou ao Beira-Rio. Suas opções individuais não têm a ver com o melhor para o coletivo, mas com suas preferências pessoais. É o que parece. Refiro-me a Lisandro López e Nico Freitas, mas poderia acrescentar Jorge Henrique, até se lesionar.
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O argentino foi o pior, mas ficou até o fim. O uruguaio tem dificuldade até no passe lateral. Comete faltas em excesso. É burocrático demais para o mundo profissional. Entrou no intervalo para melhorar a defesa, mas é claro que a Ponte veio para cima. Eles erram repetidas vezes, mas sempre têm chance antes dos outros. Isso não é bom.
Os defeitos táticos do Inter decorrem da escolha das peças erradas para cada função. Lisandro pelo lado não funciona. É banco de Nilmar. Os dois juntos travam o ataque. Nico tem de ser a última opção entre os volantes. William e Geferson não são protegidos.
O meio-campo segue despovoado. Dourado marcou por ele e Anderson em Campinas. O adversário faz o seguinte: gira a bola para o seu lado direito, se valendo dos espaços oferecidos. A linha de defesa do Inter se desloca junto, é claro. Aí é só erguer bola viajada na diagonal, fazendo um atacante subir com William, do outro lado. Foi assim no México, continuou em Campinas. Qual o antídoto? O Inter está jogando mal. Parece estagnado. Precisa reagir.
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