Se no Brasileirão o Inter não consegue deslanchar e se aproximar de vez do prêmio de final de ano que seria o ingresso no G-4 e a vaga à Libertadores, agora, é o momento de se preparar para o plano B: seguir na Copa do Brasil. Na quarta-feira, a equipe de Argel Fucks decidirá a vaga à semifinal do torneio, diante do Palmeiras, no Allianz Parque.
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As perspectivas, porém, são favoráveis aos paulistas. Afinal, no jogo de ida, o empate em 1 a 1 no Beira-Rio minou a esperança em vermelho. Após a derrota de virada por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, a equipe deverá ter os retornos de Rodrigo Dourado e de Alex, preservados nesse final de semana. Lisandro López e Rafael Moura, que apresentam pequenas lesões, serão reavaliados. Vitinho, suspenso, está fora.
- Nós temos que virar a chave e pensar no jogo de quarta-feira. Juan e Anderson jogaram. A gente dá a oportunidade aos jogadores. Uns aproveitaram e outros nem tanto. Mas o treinador precisa dar oportunidade - comentou Argel.
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Mesmo desfalcado, o Inter saiu na frente do Santos, com um gol de Valdívia. Mas não teve forças para manter o resultado. Ao justificar o novo revés no Brasileirão, Argel e o vice de futebol Carlos Pellegrini até aceitaram uma superioridade dos donos da casa, mas lamentaram o calor, dos jogos "às quartas e aos domingos" e até sugeriram que não houve pênalti de Silva em Lucas Lima.
- Lucas Lima não conseguiu jogar tanto assim na partida. Teve um pênalti, em um lance duvidoso. Acho que o mais importante é que conseguimos controlar o adversário, principalmente no primeiro tempo. Foi um jogo de igual para igual. Faltou um pouco mais de capricho para a gente matar - disse o treinador do Inter.
- O Santos foi superior. Mas algumas questões atenuam um pouco o resultado: jogamos de novo às 11h, sob um calor de 30º C. E não havíamos trabalhado nessas circunstâncias - afirmou o dirigente. - Mas vamos focar na Copa do Brasil, onde temos totais condições de sair de lá com a classificação para a semifinal - completou Pellegrini.
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Apesar desse discurso, o goleiro Alisson foi mais realista. Ao lamentar a derrota, o camisa 22, que uma vez mais foi destaque no jogo, reconheceu:
- Temos que caprichar para fazer os gols. A bola tem de entrar, é botar a bola dentro do gol. O adversário fez isso com competência. Nós, não.
