
O Inter poderá arrecadar um bom montante na Florida Cup. Depende dele.
O formato adotado pela Disney na organização do torneio é uma aula de negócios. Os americanos promovem a competição e faturam em cima dela. Seduzem os convidados não com cotas, mas com a vitrina oferecida por um torneio transmitido para 150 países.
Caberá ao Inter explorar os espaços destinados pela organização. O contrato prevê participação dos clubes nos direitos de TV de seus dois jogos e quatro minutos nas placas de publicidade em cada um deles (as placas serão de led, daquelas que trocam o patrocinador a cada instante). Os convidados também poderão instalar pontos de vendas de seus produtos na Disney.
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Nos ambientes de treinos, toda a exploração será do Inter. O clube precisa mesmo faturar. A hospedagem será por sua conta. Inicialmente, a delegação deve ficar 10 dias na Flórida - joga dia 13 de janeiro contra o Bayer Leverkusen, em Orlando, e dia 20 contra o Fluminense, em Fort Laudardale.
As passagens aéreas também ficam por conta do Inter. Mas essa questão já está resolvida. Um parceiro bancará 75% dos bilhetes - e para os 25% garantiu generoso desconto.
A alta do dólar atrapalhou os planos do clube, que pretendia faturar também com a venda de pacotes para colorados assistirem aos jogos nos EUA. A alteração cambial também dificulta que a pré-temporada seja toda realizada por lá.
O vice de marketing Luiz Henrique Nuñez volta na noite desta quinta-feira de Orlando. Passou alguns dias por lá tratando de questões relacionadas à Flórida Cup e visitou locais de treinamentos. Na próxima semana, uma reunião da direção definirá a programação completa.

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