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A boa pré-temporada do Inter poderia ter acabado bem melhor se não tivesse acontecido o deprimente espetáculo de autoritarismo do vice-presidente de futebol colorado, Carlos Pelegrini. Foi assustadora a sua manifestação contra a entrevista de D´Alessandro quando o jogador, ídolo da torcida e grande liderança do time, expressou contrariedade à Primeira Liga.
Pellegrini respondeu como responderiam um feitor ou um ditadorzinho de poucas luzes. O cartola desceu o tacape dizendo que o jogador é pago para jogar e não para opinar sobre decisões da instituição, no caso, os atuais dirigentes do clube (eles adoram se confundir com a instituição).
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A argumentação do jogador foi frágil, sequer justificava reações, mas mesmo assim Pellegrini aplicou um "cala a boca" que, longe de preservar, arranhou o conceito do ídolo. Vai longe o tempo do "manda quem pode e obedece quem tem juízo".
O dirigente colorado poderia considerar respeitável a opinião de D´Alessandro, mas que esta era uma questão fundamentalmente política. E tudo estaria resolvido. Vamos ver se Carlos Pellegrini terá a mesma veemência se episódios reprováveis de 2015 se repetirem em 2016.
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