
O Inter só não venceu o bom e organizado Ypiranga com facilidade por incrível imprecisão no último lance. Somou mais de duas dezenas de chances, mas falhou na conclusão, enquanto o time de Erechim só chegou quatro vezes na meta de Alisson. A vitória por 3 a 2 foi justa e merecida.
Do ponto de vista tático, ficou claro o que cheguei a alertar em minha coluna de ZH, esta semana. Sem D'Alessandro, uma boa opção seria aproveitar os atacantes de velocidade do elenco, abrindo mão do losango de meio-campo.
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No primeiro tempo, com Dourado e Anderson pelos lados do losango, mais Fernando Bob postado atrás e Alex adiantado, o Inter sofreu. Teve muito mais posse de bola, mas não encontrou soluções ofensivas de qualidade. Ergueu um sem-número de bolas para a área, buscando o rebote e rifando cruzamentos. Dourado e Anderson não conseguiram dar qualidade na ação ofensiva.
O placar terminou 1 a 1. O gol do Ypiranga veio na cobrança de falta perfeita de Danilo. O empate do Inter foi irregular. Paulão estava em posição de impedimento quando Vitinho colocou a bola na área.
No intervalo, Argel trocou Fernando Bob por Marquinhos, alinhando Anderson e Dourado como volantes e colocando Marquinhos aberto pela esquerda, mais Alex (depois Andrigo) centralizado e Vitinho. Sasha revezou com Vitinho de falso 9, perdendo muitos gols.
Na segunda etapa, parei de contar as finalizações do Inter quando elas chegaram a 15 em meia hora. O Inter virou o placar com Rodrigo Dourado, sofreu o empate em falha da zaga no escanteio e, após incrível pressão, aos 47 minutos, Aylon (entrou muito bem como centroavante: duas conclusões e um gol) fechou o jogo em 3 a 2.
Vitória merecida.
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