
O Inter planejou sua temporada com um laboratório no Gauchão, análise profunda do grupo e busca de reforços e um time pronto para a largada do Brasileirão. A primeira parte, de observação, foi feita e trouxe boas notícias, como Andrigo, Fabinho e Aylon. Compensou. Agora, na execução da segunda parte do plano, de completar o time com contratações, a direção se equivoca. Pelo menos, até agora.
Um goleiro foi contratado – Danilo Fernandes, falta apenas o anúncio oficial. Um volante com qualidade para ser meia já foi confirmado – o venezuelano Seijas. O problema é que eles chegarão apenas na metade de junho. No caso de Seijas, é preciso dar uma secadinha na Venezuela. Se ela avançar na Copa América, ele se apresentará na segunda quinzena.
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Até lá, pelo menos 10 rodadas do Brasileirão terão sido disputadas – quase um terço. É um risco grande que corre o Inter. A janela do Exterior fecha na quarta-feira. Depois, reabre no meio do ano. Restará ao Inter o mercado nacional. De onde já veio Brenner, do Juventude. Mas trata-se de uma aposta. Para sentar à mesa do Brasileirão, é preciso bem mais do que apostas.
O Inter, sem Libertadores, tinha tudo para começar o Brasileirão a mil e pronto para buscar a dianteira. O time evoluiu nesta reta final do Gauchão. Isso é inegável. Mas o Gauchão não pode ser parâmetro.
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