
Decisão sempre é bom. Aquela adrenalina, aquela tensão positiva. Nós, colorados, gostamos do Gauchão. Sempre respeitamos a competição e vimos nela uma oportunidade de aproximar o time da maios parte da torcida, a que vive no Interior. Jogar em Erechim, Passo Fundo, Vacaria, Rio Grande, Caxias, Santa Cruz e Santa Maria pode parecer desgastante, mas ainda é um bom negócio. Talvez nem tanto do ponto de vista financeiro, mas sim da ambição de um clube gaúcho que conhece a sua grandeza e a sua importância.
O jogo desse domingo é mais uma decisão. Durante a semana, Argel preparou bem seu grupo. Treinou com tempo e tranquilidade. Não se ouviram declarações fora de contexto e nem tentativas de pressão indevida. Ao que parece, tudo vai se resolver no campo. Sob o testemunho da torcida. Esse é, independentemente do resultado, o melhor sinal.
O Juventude será, com certeza, um grande adversário. Tem a ambição dos grandes clubes e um grupo competente e capaz de fazer frente ao Inter. Quando a bola começar a rolar para os 180 minutos da decisão, a História contará pouco. Nem a vitória do Juventude por 4 a 0 na Copa do Brasil de 1999, em pleno Beira-Rio lotado, nem os 8 a 1 da final do Campeonato Gaúcho de 2008.
Quem tem mais, leva
Quando o árbitro apitar para o começo da partida, a história estará, mais uma vez, sendo escrita. Que no fim dos dois jogos, possamos, mais vez, vibrar com a volta olímpica no Beira-Rio. Mas precisaremos respeito, garra e talento. E um pouco de sorte. Quem tiver mais, levantará o caneco.
*Diário Gaúcho