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O Coritiba entrou na Justiça contra o Inter cobrando o pagamento de R$ 1 milhão por conta da negociação do lateral Ceará. Quem confirma é o presidente do clube paranaense, Rogério Bacellar, em entrevista concedida ao canal ESPN.
– O que faltou para o nosso coirmão Internacional foi ética. Nosso jogador estava relacionado para ir à Bahia jogar contra o Vitória. O Inter não deixou jogador viajar e mandou ele ir para Porto Alegre – protesta o dirigente.
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A negociação ocorreu no início de agosto, quando o Inter buscou a contratação de Ceará, que defendia o Coritiba.
– A multa rescisória do Ceará era de R$ 10 milhões. O Internacional fez uma proposta de R$ 1 milhão por escrito. Nós aceitamos, o Inter não pagou e depois disse que o jogador não servia – explica Bacellar.
Na verdade, o que ocorreu foi que Ceará não foi aprovado nos exames médicos. Os médicos do Inter constataram uma lesão muscular na coxa direita.
Como o atleta ainda precisaria de um mês de recuperação, o Inter, em um primeiro momento, desistiu do negócio, o que não foi aceito pelo clube paranaense.
– Se o Ceará estava pronto para jogar pelo Coritiba, o departamento de futebol do Internacional deveria ter avaliado (o atleta) antes de ter feito a proposta e ter tirado o jogador do Coritiba – argumenta o presidente do Coxa.
Naquela época, Inter e Coritiba divulgaram notas oficiais com pensamentos divergentes sobre o tema e o assunto ganhou ares de novela.
No fim, Ceará acabou fazendo tratamento médico nas dependências coloradas e, depois que ele se recuperou, o Inter optou por contratá-lo e firmou como o atleta um contrato até dezembro de 2017.
Porém, de acordo com o Coritiba, o Inter não pagou o que devia.
– Eu acho que o presidente do Inter, uma pessoa ética e honrada, deveria honrar os compromissos que o Internacional assume – reclama Bacellar.
O assunto deve ser definido na esfera judicial.
– O Inter vai ter que pagar na Justiça o que deve – completa o presidente do Coritiba.
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