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Três perguntas

José Amarante: "Inter carece de um planejamento, pensar o clube como uma empresa"

Integrante do movimento Sócio Deliberativo, vice de administração do clube em 2013 e 2014 é candidato pela Chapa 3

Leandro Behs

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Nesta segunda-feira, a partir das 20h, os 342 conselheiros do Inter começarão a decidir os rumos da sucessão de Vitorio Piffero. O situacionista Pedro Affatato, além dos oposicionistas José Amarante e Marcelo Medeiros disputarão a preferência do Conselho Deliberativo. Para que um deles seja eleito em primeiro turno, sem a participação dos 80 mil associados com direito ao voto, precisará contar com mais de 85% da preferência dos conselheiros. A tendência, porém, é que as duas candidaturas mais votadas avancem ao segundo turno, no pátio, em 10 de dezembro.

José Amarante, 55 anos, integrante do movimento Sócio Deliberativo, vice de administração do clube em 2013 e 2014 é o candidato pela Chapa 3

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Por que o senhor quer ser presidente?
Quando fui vice de administração, vi a grande dificuldade que um clube como o Inter tem de ter uma gestão profissional. Percebi que carecia de um planejamento, pensar o clube como um todo, como uma empresa. É preciso integrar todas as áreas para que o Inter volte a ser campeão. Contrataremos um superintendente. Esse será um dos remunerados, com função de execução. Haverá um executivo de futebol também, com gerências sobre o time profissional e sobre a base.

Como será o processo de contratação de jogadores?
O jogador X será contratado. Primeiro, o nome dele passará pela análise do Comitê de Avaliação, formado pelo superintendente, pelo diretor executivo de futebol, e pela coordenação técnica – que será composta pelo coordenador da comissão, o executivo remunerado, pelo treinador e pelo seu auxiliar. Depois, será feita a avaliação do histórico do jogador. A seguir, faremos a proposta ao jogador e a seu empresário. Se as bases do clube forem aceitas, ele receberá o aval do Comitê Avaliador, passará pela avaliação médica e pela assinatura de contrato. Isso tudo será feito de forma rápida e evitará contratações erradas, como ocorreu na atual gestão. O único acerto foi o Danilo Fernandes. As outras todas foram erradas. O objetivo disso tudo é tirar a ingerência do fator político. Os políticos fazem faz o planejamento. O restante fica com os executivos do clube.

O senhor está pronto para ser presidente? Mesmo que o Inter seja rebaixado?
Nos preparamos para assumir o clube e fazer um choque de gestão, onde o Inter estiver. Estamos prontos para começar a trabalhar imediatamente nesta mudança de paradigma. É preciso fazer o Inter ser grande outra vez. E, sobretudo, mantê-lo grande de novo. Chega de aventuras.

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