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Uma guerra no tapetão parece se avizinhar. Enquanto o Inter foi ao STJD acusando o Vitória de ter inscrito o zagueiro Victor Ramos de maneira irregular, nas redes sociais passaram a circular informações de que o Inter também teria um jogador atuando com um registro incorreto: Vitinho.
A alegação seria que, com a realização de um novo empréstimo do empréstimo do jogador ao CSKA, no final do ano passado, o atacante teria sido registrado pelo Inter fora do prazo da janela russa (em 27 de janeiro). Como Vitinho foi registrado em 1° de janeiro de 2016, com publicação no BID em 13 de janeiro, estaria fora do prazo da Federação Russa de Futebol.
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Segundo fontes ouvidas por Zero Hora, o atacante do Inter não tem problemas de inscrição, pois, para vir do Exterior para o Brasil, o jogador (e o clube) precisa estar conforme os prazos da janela brasileira, o que foi cumprido, não interessando as datas da janela de transferências da Rússia.
Foi assim, por exemplo, em 2010, quando a CBF antecipou a janela de transferências do calendário brasileiro, permitindo ao Inter inscrever para as semifinais da Libertadores nomes como Tinga (Borussia Dortmund), Rafael Sobis (Al-Jazira) e Renan (Xerez, emprestado pelo Valencia).
– Não há nada irregular no caso do Vitinho. Ele já estava no Brasil, assim como o Victor Ramos. Na minha opinião, são casos semelhantes – disse o diretor de Registro e Transferência da CBF, Reinaldo Buzzoni, alegando que o Inter também não tem do que reclamar no Caso Victor Ramos, pois ambos já estavam atuando no futebol brasileiro.
De acordo com integrantes do departamento jurídico do Inter, porém, os casos são distintos. No Beira-Rio, se alega que o novo empréstimo de Vitinho foi feito dentro do prazo correto e conforme as exigências do TMS (sistema internacional de transferências, que é utilizado pela Fifa).
Ainda conforme os advogados do Inter, dentro desse sistema, existe um item para casos de renovações de contratos com o mesmo clube, o que não serviria para o caso de Victor Ramos, pois ele pertencia ao Monterrey e tinha sido cedido ao Palmeiras antes de ser registrado como atleta do Vitória. Tudo isso, feito como se fosse transação nacional, o que seria vedado pelo TMS.
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