Numa democracia, todos aqueles que entendem ter algum direito ferido, em função de irregularidades supostamente cometidas por outro, têm toda a legitimidade de pleitear nas instâncias adequadas. Parece que no futebol a democracia não é bem vinda.
Tenho lido e ouvido diversas opiniões de que seria imoral o Inter apontar, ao STJD, algum eventual erro de inscrição de um jogador do Vitória.
Fico até desconfiado de pessoas que questionam prerrogativas asseguradas pela Constituição Federal.
Se houver qualquer indício de mal feito ou irregularidade, esse caso tem, sim, que parar nas barras do STJD.
Ninguém vai me convencer de que o Inter deve ficar parado. Por mais que possa incomodar algumas pessoas, é obrigação do clube ir buscar seus direitos quando julga que está sendo prejudicado.
A campanha sórdida que tem sido feita contra Colorado não pode prosperar e não deve balizador um tribunal.
As pessoas que vêm liderando esse linchamento público do Clube, estão bem identificadas e são conhecidas de todos.
Ontem o Tribunal arquivou o caso, mas o Inter deve ocorrer. Se um dia houver julgamento, a decisão deverá ser calcada nas provas apresentadas e, ao fim, definir o que é certo ou errado.
Cada um no seu dia
Quanto ao questionamento da moralidade, se fizermos uma pesquisa acurada, os críticos de hoje serão os postulantes de amanhã e vice e versa.
E grande parte deles não são tão ilibados como vendem.
*Diário Gaúcho
