
Agora oficialmente técnico do Inter, Guto Ferreira retorna ao Beira-Rio com estilo próprio de trabalho. Interino em 2002, quando conquistou o título do Gauchão pelo clube, o profissional retorna com conceitos de trabalho mais experimentados.
Quem o acompanhou recentemente não hesita ao comentar a formação preferida do treinador: Guto monta o time no esquema 4-2-3-1. Em geral, opta pela utilização de três volantes, mas três atacantes também são utilizados por vezes.
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– Guto gosta de marcação forte e rápida para o ataque – diz Rodrigo Faraco, comentarista da RBS TV e da Rádio CBN Diário, de Florianópolis, que viu de perto o trabalho do profissional na Chapecoense em 2016.
Faraco vai além. Acrescenta a característica do atleta que o treinador gosta de usar em determinado setor do campo:
– Um dos volantes do Guto sempre é um jogador de qualidade, que sabe jogar. Guto é um cara frio no vestiário, não faz o estilo paizão.
Daniel Dórea, repórter do jornal A Tarde, de Salvador, pôde ver de perto o trabalho do treinador no Bahia, clube onde Guto chegou após aceitar proposta que o tirou da Chapecoense:
– No Bahia, logo de cara o Guto armou o time no 4-2-3-1, com dois volantes saindo com a bola desde a defesa, com uma linha de três jogadores à frente, um volante e dois armadores, e, no ataque, um jogador de movimentação: Edgar Júnior. O time é bem organizado e gosta muito de ter a posse de bola. Mas também marca o adversário sob pressão, forçando os erros perto da área – explica.
Guto Ferreira chega ao Inter com contrato até o final de dezembro, havendo possibilidade de renovação por mais um ano. A direção colorada terá de pagar R$ 600 mil aos baianos por conta da multa rescisória prevista no contrato do profissional.
*ZHESPORTES