
Há a questão local, a hierarquia de Gauchão sempre impregnado o contexto dos confrontos entre a Dupla e os times do Interior. Isso é um fator que favorece o Inter no sábado, no Bento Freitas.
Por outro lado, há vários fatores que estão contra o Inter. Primeiro, ele mesmo e seu momento de instabilidade técnica e emocional. Depois, pelo Brasil-Pel, que vem em ascensão, com vitórias sobre Vila Nova, então integrante do G-4, e o Juventude, o líder, no Alfredo Jaconi.
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Rogério Zimmermann parece ter finalizado a reconstrução do seu time, injetou energia nele e alguns nomes mais tarimbados para encarar a Série B, como o centroavante Lincom, o meia Rafinha e Wagner.
Será uma peleia duríssima a de sábado, em Pelotas. Mas não há outra saída ao Inter. Seu momento não oferece margem para luxos. Um empate, dependendo das circunstâncias, até pode ser bom resultado.
Perder significa mais um furacão no Beira-Rio. E tudo o que Guto Ferreira não precisa, às vésperas de ganhar sua primeira semana para treinar o time, é de mais estragos e instabilidade no ambiente.