
Foi um martírio. O Inter conseguiu igualar a atuação de sábado, contra o Santa Cruz. A diferença foi o clima, com um frio congelante, e o gramado de melhor qualidade. Percebe-se que há voluntariedade, disposição e energia no time. Mas falta-lhe todo o resto que se espera de um time de futebol. O sexto lugar na Série B está do tamanho de sua produção e só eleva a tensão para sábado, contra o Brasil, no Bento Freitas.
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Guto Ferreira precisará trabalhar muito e de forma cirúrgica a partir da próxima semana, quando terá a primeira semana livre de treinos. Não há margem para erros. A situação do Inter é urgente. O empate com o Paraná escancarou a falta de criatividade do time. Diante de um adversário fechado, não teve capacidade técnica suficiente para encontrar o gol. Em 90 minutos, não deu um chute a gol sequer.
O final da partida foi constrangedor, com o Paraná rondando a área e buscando o gol diante de um Inter acuado. Não fosse o erro primário de Róbson, que simulou o pênalti em vez de tentar o gol, a noite acabaria em derrota.
Os protestos da torcida ao final são compreensíveis. Mais de 10 mil pessoas encararam o frio de 9ºC para apoiar o time e voltaram para casa desamparadas. Agora, quebrar as cadeiras, depredar e investir sobre os gradis de proteção ao vestiário é vandalismo. E não colabora em nada com o ambiente já pesado do clube.