Marcelo Carôllo
Gordiola já nos anestesiou antes mesmo de viajar: vamos poupar jogadores contra o Figueirense, na primeira terça-feira das nossas vidas. O recém chegado treinador que, em menos de uma semana de Inter já terá disputado dois jogos complicadíssimos, argumenta que precisa conhecer o elenco, testar as peças, ver como jogadores diferentes se comportam em situações diferentes.
Não há como reclamar disso. Qualquer novo comandante necessita de um tempo de adaptação e compreensão do material humano que tem em mãos. Num cenário ideal - e hoje utópico -, esse momento de apresentações e testes se chamaria "pré temporada". Como o Inter troca de treinador mais rápido do que você consigue dizer "Despacito", não temos esse luxo. Vai ter que ser assim, com o barco já andando, da maneira mais caótica e torta possível.
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Está correto o Guto quando aponta que esse rodízio de atletas e escalações é melhor agora do que mais tarde ainda.
Quando se vê, estamos no returno...
Quando se vê, estamos fora do G4...
Quando se vê, cai o Guto...
Quando se vê, é dezembro e estamos no 15º treinador...
Quando se vê, passaram-se 50 anos! (e ainda não estamos na A).