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Melhor do mundo

"Sempre busco a perfeição", diz o campeão olímpico Arthur Zanetti

Ginasta conquistou o ouro na disputa das argolas do Troféu Brasil em Bento Gonçalves

Maurício Reolon

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Ao se falar com dirigentes e companheiros de equipe, todos têm a mesma impressão. Arthur Zanetti é merecedor de tudo o que está conquistando. Seja pela humildade ou pelo empenho para sempre se superar.



Nesta segunda-feira, ele, Caio Souza, Diego Hypolito e Francisco Barreto Júnior viajaram para a Copa do Mundo de Anadia, em Portugal, no primeiro grande desafio do ano, que ainda reserva o Pan-Americano e o Mundial.

Antes de encarar os principais ginastas do mundo, a competição em Bento serviu como um teste importante. Confira alguns trechos da entrevista com Zanetti:

Pioneiro: Para um campeão olímpico e que disputa as principais competições do mundo, qual a importância de estar aqui no Brasil e ter esse contato com o público no Troféu Brasil?
Arthur Zanetti: É importante por estar representando o clube. Normalmente, a gente está com a seleção, mas não se pode esquecer de onde a gente veio. É bom levar o nome da cidade de onde nasci para a ginástica e também divulgar a ginástica por todo o país. É interessante a ideia da Confederação de buscar lugares sempre diferentes para que mais pessoas possam conhecer a modalidade.

Pioneiro: Aumentou muito a cobrança, seja dos torcedores ou mesmo a pessoal, após a conquista em Londres?
Zanetti:
A cobrança mais forte sou eu mesmo que faço. Sempre busco a perfeição, melhorar o que posso. Não tem como deixar cair em uma zona de conforto pela conquista ou pela medalha.

Pioneiro: Qual a sua posição neste momento de crescimento da ginástica artística masculina nos últimos anos?
Zanetti: Estamos conseguindo nosso lugar. Eu simplesmente faço a minha parte. Sempre tem muita gente falando que sirvo de espelho. É difícil para quem está nessa situação sentir isso. Mas é bom para mim também. Tenho que treinar mais ainda para que consiga ajudar o esporte de alguma forma.

Pioneiro: O frio aqui da serra gaúcha complica na hora da competição?
Zanetti: Faz bastante diferença. A adaptação é muito difícil. O calor faz cansar mais rápido, mas o frio é pior. Fica complicado de competir. Dói o corpo, é mais difícil sair da cama. Como é muito detalhista, qualquer fator externo na nossa modalidade atrapalha.

Antonio Valiente / Especial
Arthur demonstrou toda a sua concentração e força na disputa deste final de semana
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