Não foi nem uma cabeceada certeira. A bola foi meio enviesada, de revesgueio. Mas aquele gol de Juba, diante do ABC-RN, aos 46 minutos do segundo tempo, que classificou, em campo, o Novo Hamburgo para as oitavas de final da Copa do Brasil rendeu ao atacante. Agora, o clube corre risco de perder no tribunal.
Aos 29 anos, o paranaense que vive no Rio Grande do Sul desde 2006, e que comandou a artilharia do Gauchão de 2012 até a última rodada (quando Leandro Damião marcou contra o Caxias e tirou-lhe a honraria) ainda sonha com o Exterior. O lance de quarta-feira foi repetido ao longo da quinta, e seu apelido (o nome verdadeiro é Juberci) foi falado por diversas vozes em todos os canais. Por isso, aguarda seu telefone tocar para mais do que entrevistas sobre o momento que levou o time gaúcho à fase final da competição nacional.
Quer uma chance em um clube maior - ainda que todo o tempo repita seu contentamento por estar no Novo Hamburgo. E também quer um contrato de temporada. "Até hoje, nunca fiquei mais de um ano no mesmo time."
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