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A Polícia Civil e a Justiça brasileira desarticularam uma quadrilha que vendia ilegalmente ingressos da Copa do Mundo, e investiga um possível envolvimento da CBF, além das federações de futebol de Argentina e Espanha.
No total, onze pessoas acusadas de fazer parte do grupo foram detidas. A operação também determinou o fechamento de três agências de turismo que participariam da comercialização clandestina das entradas.
Os detidos estão sendo acusados de cambismo, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Nove deles foram presos no Rio de Janeiro, e o outros dois em São Paulo.
- Era um grupo que faturava muito dinheiro em cada jogo. Eram cerca de 1.000 entradas por partida, com preço base de aproximadamente 1.000 euros cada - declarou à AFP o promotor Marcos Kac, responsável pela investigação.
Roberto de Assis Moreira, irmão de Ronaldinho Gaúcho, será chamado para depor sobre o caso.
- O irmão de Ronaldinho disse a alguns amigos que poderiam comprar entradas através deste sistema. Se constatarmos que ele tinha alguma relação com o grupo, que colaborava com isto de qualquer forma, aí sim estará envolvido, mas até agora não há nada - revelou Kac.
O grupo era liderado por um argelino, identificado como Mohamadou Lamine Fofana, que é investigado há cerca de três meses pela Justiça, acrescentou Kac.
- Ele conseguia ingressos que eram destinados pela Fifa à federações de futebol, jogadores, operários, empresas. Conseguia com todos eles, e também com a Fifa - explicou.
O promotor ressaltou que estão sendo investigadas em particular as federações brasileira, argentina e espanhola.
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