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O Santos investiu quase R$ 50 milhões em reforços neste ano, contratou um técnico mais experiente e repatriou o ídolo Robinho, mas mesmo assim faz campanha pior no Brasileirão deste ano do que no de 2013, quando era comandado por Claudinei Oliveira e contava com muitos garotos.
Depois de 17 rodadas do Nacional do ano passado, o Peixe estava no sexto lugar, com 26 pontos, a quatro do G-4. Agora é apenas o 10°, com 23 pontos, a oito do grupo que se classifica para a Libertadores da próxima temporada.
O desempenho desagrada não só ao torcedor, mas também à diretoria santista, que projetava melhores resultados do técnico Oswaldo de Oliveira. Por sua vez, o comandante alvinegro esperava contar com um elenco melhor. A pessoas próximas, ele sempre lembra que, quando foi contratado, recebeu a promessa de bons reforços, como Vargas e possivelmente Diego.
Além disso, ele perdeu os dois principais astros do time: Montillo, vendido em janeiro para o Shandong Luneng (CHI), e Cícero, que em junho acertou com o Fluminense.
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Após perder o clássico contra o São Paulo, domingo, Oswaldo não conteve a irritação ao ser questionado se sentia falta de mais jogadores com o "espírito" de Robinho:
- Não estou preocupado com espírito, mas com qualidade. Queria ter dois Robinhos, Kaká, Ganso, Pato... Espírito todos têm, eles trabalham à beça, fazem tudo o que mando. Se não conseguimos os resultados, não é por falta de espírito.
Se no Brasileiro o aproveitamento é pior do que ano passado, na Copa do Brasil o Peixe tem a chance de se superar, justamente na mesma fase e contra o mesmo adversário para o qual caiu em 2013, o Grêmio. O primeiro jogo é nesta quinta-feira, às 20h, na Arena.
*LANCEPRESS