
Faltando duas etapas importantes para finalizar o ano no mundo do surfe, atletas brasileiros se dividem em dois grupos: os que lutam para permanecer no WCT (World Championship Tour, primeira divisão do esporte) e os que buscam uma vaga na elite por meio do QS (Qualification Series, a divisão de acesso).
Pelo WCT, somente os 22 primeiros asseguram vaga na próxima temporada do tour. Até agora, dos brazucas que disputam a competição, quatro já tem permanência garantida: Gabriel Medina, que luta pelo título mundial inédito, Adriano de Souza (que está fora da temporada por causa de lesão no joelho), Miguel Pupo e Filipe Toledo. O último, além de estar em 16º no ranking mundial do WCT, lidera o ranking do QS.
Jadson André, que figura na 20º posição da elite, precisa de um bom resultado na última etapa do circuito para continuar na primeira divisão. O evento derradeiro ocorre no Havaí, a partir de 8 de dezembro.
Alejo Muniz, 29º colocado, para manter-se, precisaria vencer a última e ainda torcer pelo tropeço de concorrentes. A situação mais complicada, porém, é a do carioca Raoni Monteiro. Pelo WCT, o atleta não tem mais chances de garantir vaga, pois ocupa a penúltima colocação. Já pelo QS, a divisão de acesso, ele precisa de um ótimo resultado na última etapa prime, que ocorre também no Havaí, a partir da próxima segunda-feira.
Boas notícias para o Brasil também vêm do ranking do QS. Se por um lado o país poderá ter duas baixas no WCT, como vimos, por outro, se isso se confirmar. essa lacuna já está preenchida. Isso porque Wiggolly Dantas e Ítalo Ferreira já estão garantidos como competidores do tour principal no ano que vem. Ambos figuram entre os 10 primeiros na lista de acesso.
Leia o perfil de Gabriel Medina
E o número de participantes brasileiros ainda pode aumentar. Tomas Hermes e Jesse Mendes também podem assegurar classificação com apenas resultados razoáveis na próxima etapa do QS, no Havaí. Para não depender dos concorrentes, porém, o ideal é que ambos alcancem, no mínimo, uma semifinal na disputa.
Correndo por fora, embora com chances pequenas, Willian Cardoso, Heitor Alves e Caio Ibelli podem chegar ao WCT. Para isso, um deles precisa vencer a próxima etapa e torcer por resultados paralelos.