DAlessandro ri. DAlessandro debocha. DAlessandro comemora.
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Assim tem sido depois de cada Gre-Nal, nos últimos anos. DAlessandro cresce, transforma o clássico no maior jogo da sua vida, vence ou empata e ri e debocha e comemora e até renova contrato. DAlessandro é o símbolo da superioridade do Inter nos Gre-Nais da segunda década do século 21.
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Os gremistas não suportam mais DAlessandro rindo, debochando e comemorando, por saberem que, durante a semana, terão de suportar seus amigos colorados fazendo como ele: rindo, debochando, comemorando.
Essa rotina tem sido humilhante para os gremistas, em especial para alguns especiais. Como Fábio Koff, o presidente mais vitorioso da história do clube, que não obteve nem uma única vitória em Gre-Nal na sua volta à presidência.
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Então, o que está em jogo neste jogo, para os gremistas, é, exatamente, a possibilidade aterradora de ver DAlessandro, e por extensão todos os colorados, mais uma vez rindo, debochando, comemorando.
É pela honra que o Grêmio entra em campo na Arena, neste domingo. Pela dignidade. Pelo orgulho. Pela chance de seus jogadores, seu técnico, seu presidente terminarem o ano de queixo erguido, espinha reta e alma leve.
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E também pela probabilidade de se classificar para a Libertadores da América em 2015. Mas essa probabilidade é apenas uma probabilidade, não uma certeza. Ainda há uma nesga de campeonato pela frente, que pode dar ou não a classificação. O que existe de concreto, para o Grêmio, é uma abstração. É a diferença entre a hombridade e a vergonha.
Para o Inter, a derrota no Gre-Nal não será trágica. Será uma contingência. Porque, mesmo perdendo, o Inter terá boas chances de entrar na Libertadores no ano que vem. Com a vitória, a classificação se não se torna certa, torna-se próxima.
O que, na verdade, o Inter ganharia com a vitória seria o prazer de ver os gremistas batidos pela última vez no ano, de ver o Grêmio quase impedido de chegar ao G4 e de ver, novamente, DAlessandro rindo, debochando, comemorando.
