Com a saída de Wallacer e a dificuldade da direção em contratar um meia que possa suprir a ausência daquele que foi a referência técnica do Caxias nas últimas temporadas, uma porta parece se abrir para um jogador que ainda busca espaço no Estádio Centenário. Trata-se de Clayton, 22 anos, meia que espera se livrar das lesões para voltar a apresentar o bom futebol do início da carreira, quando foi alçado aos profissionais do Novo Hamburgo em 2009, pelo próprio Paulo Turra, treinador do time do Vale do Sinos à época.
- O Turra me conhece, sabe o que eu posso dar a ele dentro de campo. Assim que começarem os treinos com bola, ele vai conversar com cada jogador, dizer o que espera, e quero estar pronto para ajudar o Caxias a ter uma ótima temporada _ comenta o meia.
Contratado junto ao Juventude em fevereiro deste ano, quando se recuperava de uma das sucessivas lesões no púbis que o acompanharam por mais de um ano e o impediram até de estrear pelo time do Jaconi, Clayton voltou aos gramados em setembro. E com gol. Foi contra o Madureira, no empate em 2 a 2 pela 16ª rodada da Série C. Naquela mesma semana, teve o contrato renovado até o fim de 2015. E as esperanças também se renovaram. Plenamente recuperado clinicamente, quer atingir o auge da condição física para brigar pela titularidade já na arrancada do Gauchão, em fevereiro.
- Ainda não estou 100% fisicamente, mas os trabalhos recém começaram. Vou manter o foco nos treinos, fazer um bom reforço muscular para não voltar a ter lesões e com certeza em fevereiro vou entrar com tudo - projeta.
Clayton também comentou a possibilidade de ser o substituto de Wallacer na equipe grená. Segundo ele, é questão de se adaptar.
- Conseguiria, sim. Não sou um jogador de tanta velocidade pelas pontas, mas é questão de adaptar, depende também das características de quem mais vai atuar no setor. Quem entrar vai dar o seu melhor para a equipe.