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Os torcedores de Gabriel Medina esperam desde sexta-feira, 12, que o surfista volte ao mar da praia de Pipeline, no Havaí, mas há chances do primeiro título mundial brasileiro não acontecer na onda mais famosa do mundo. O Pipe Masters foi adiado pela sétima vez nesta terça-feira, 16, por falta de boas condições de disputa, e a Associação dos Surfistas Profissionas (ASP) avalia uma possível mudança do local da competição.
Pelo livro de regras da ASP, existe a possibilidade de o evento ter seu período de disputa prolongado ou até ser cancelado. Neste caso, os competidores ganhariam os pontos equivalentes à fase que estão e Gabriel Medina seria declarado campeão. Mas, apesar de estar no regulamento, a entidade descarta com veemência essas duas alternativas.
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Primeiro porque muitos atletas já têm passagem de volta ao seu país de origem marcadas - Medina, por exemplo, já estará no Brasil no domingo, 21, um dia após o prazo final da etapa havaiana - e a logística para alterar as viagens é muito complicada. Outro problema é que não é fácil "fechar" a praia de Pipeline, bastante requisitada pelos surfistas, por mais tempo do que o já previsto.
Isso criaria um problema com o governo local e com os surfistas que vivem no Havaí e não estão participando da competição. Por isso, a única hipótese que está sendo trabalhada no momento é a mudança de praia, também prevista no regulamento, mas dentro do período de disputa. Aí o Pipe Masters iria para alguma praia vizinha.
Os organizadores mostram-se otimistas em conseguir ter bons dias de ondas na quinta, sexta e sábado. Especialistas indicam que a ondulação vai mudar de direção e isso ajudará na formação de ondas. Hoje, dificilmente haverá baterias, mas uma avaliação será feita às 7h30min (15h30min no horário de Brasília).
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