Na saída dos vestiários, os jogadores da Seleção Brasileira se mostraram satisfeitos com a atuação na vitória por 3 a 1 sobre a França, nesta quinta-feira, mas não se deixaram levar pela euforia.
Autor de mais um gol com a camisa do Brasil, Neymar evitou comparar o momento atual com o vivido em 1998, na derrota para os franceses na decisão da Copa do Mundo, mas reconheceu que a atmosfera mudou e que a equipe deu a volta por cima após o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha.
Relembre os lances da partida
Para o astro do Barcelona e do Brasil, o mais importante no jogo desta quinta-feira não foi nenhuma eventual revanche contra a França, 17 anos após o 3 a 0 que deu ao adversário o título mundial, e sim a atuação convincente.
Wianey Carlet: Dunga é vitória
- É um estádio histórico, vencer dentro da casa deles é especial. Mas não tem essa (de revanche). Passou muito tempo, é outro jogo, outros jogadores. Não tem nada a ver. Só fizemos o nosso papel, que era vencer - afirmou o artilheiro da nova era Dunga.
Segundo Neymar, a Seleção ainda está se levantando depois do tropeço no Mundial do Brasil.
- Foi difícil depois do que aconteceu na Copa do Mundo. Mas demos a volta por cima. Sabemos que não podemos baixar a cabeça. O passado é história. Já fizemos sete jogos, e hoje foi muito bom. A autoestima não pode cair nunca.
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Companheiro de Neymar no ataque, Roberto Firmino disse que quer se afirmar na Seleção. Viu sua primeira atuação como titular com bons olhos, mas acha que tem muito a evoluir para garantir um lugar no grupo.
Dunga vê objetivo longe e planeja mudar equipe
- Foi boa a estreia pela vitória, pela dedicação da equipe. Valeu a pena, jogamos bem e conseguimos controlar o jogo e fazer os gols. Eu estava preparado para o que viesse. Mas dá pra melhorar bastante ainda - disse o destaque do Hoffenheim, da Alemanha.
Um dos destaques do Brasil no primeiro tempo, pela defesa na cabeçada à queima-roupa de Karim Benzema, o goleiro Jefferson se mostrou satisfeito com a própria atuação, mas descartou se considerar titular neste momento.
- Na Seleção não tem jogador com cadeira cativa. Eu me sinto importante na Seleção, cada vez mais firme, mas o caminho é longo para a Copa do Mundo.
* Estadão Conteúdo
