
O primeiro clássico de Madri das quartas de final da Liga dos Campeões terminou sem gols. Um 0 a 0 graças à atuação impecável do jovem goleiro esloveno Jan Oblak, que ajudou o Atlético a segurar o ímpeto do Real em um Vicente Calderón lotado.
Na semana que vem, quarta-feira, às 15h45min, no Santiago Bernabéu, o time que vencer garante um lugar nas semifinais. Novo 0 a 0 leva a decisão para a prorrogação e, se persisitr a igualdade, a definição do classificado sairá nos pênaltis. O Atlético tem a vantagem do empate com gols, já que na Liga gol fora de casa é critério de desempate.
Contratado nesta temporada junto ao Benfica para substituir o Courtois, que voltou para o Chelsea, Oblak, 22 anos, fez pelo menos quatro defesas difíceis no primeiro tempo. Em toda a partida, o Real finalizou nove vezes (oito no gol), enquanto o time da casa só chutou uma bola no alvo.
No intervalo, o técnico Diego Simeone reorganizou a equipe e o Atlético levou menos pressão, mas continuou sem a posse de bola, 58% dos 90 minutos com o Real Madrid. De acordo com as estatísticas do site da Uefa, os merengues tiveram 52 "ataques que levam perigo", enquanto os colchoneros, como são chamados os "atleticanos", apenas 26. Um dado que mostra o tamanho da superioridade do Real no jogo de ida.